segunda-feira, 26 de julho de 2010

Estou VIVO




Dentro daqui de onde não sei dizer
De algo ou de alguem que vejo
De tudo que engoli, que pensei e que vi
Das infindas loucuras que pretendo fazer
Da areia que gruda em meu rosto
Da sandália que machuca o meu pé
Da moeda que vi no chão e não peguei
Da mulher que grita ao meu ouvido
Do pobre musico pobre na esquina
Do passo largo do soldado
Das velhas a prozear na porta
Das folhas que ainda estão na arvore
Do cheiro forte do alcool
Do ardor nos olhos por culpa da fumaça
Do cigarro do cafetão e a bolsa da vadia
Do choro do bebê, das freiras e do politico
Das sugeiras das paredes dos palacios
Da poeira levantada pelos cavalos
Dos dedos groços do vilão
Das lindas madeixas da donzela
Dos olhos de vidro de um bichano
Do futuro que não conheço
De tudo isso...
De tudo isso e um pouco mais
tirei uma única conclusão
Estou vivo!

Wadson Filho


Obs: roubei do perfil do orkut do Xúlinho gostei e axo que tem tudo a ver com esta data do meu aniversario!!!

beijao e

estou vivo...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amigos


é verdade...
verdade essa que talves estejamos tentando figurar
e nessa verdade as vezes encontramos na sinceridade de amigos
amizade verdadeira sincera...
não! não quero que me digas que gostou do meu cabelo...
quero que você diga que gostou do abraço que te dei
da felicidade que ja vivemos juntos
dos momentos ruins tambem! por que não?
que juntos conseguimos superar!
verdade que rompe limites geográficos e cósmicos
...
é...
verdade...
tudo isso...

dia da amizade!!

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

(Vinícius de Morais)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

[ainda sem título]


Passo, Compasso, Marca-passo.
espaço consciente, um atras do outro.
Conjunto de dados inconscientes
Costume viceral
1.2.; passos trocados
Esfera afetiva afetada
Calçado para o prazer
Busca pela magia do ser
Entrada para o encontro psicodélico
Troca feita! Passo trocado!
Encontros (des)encontros.
Realidade Fenomenal.
Emblemático
Pesca ao inefável, indetectavel.
Olhos amendoados protegido por um escudo
[transparente
Alvo certo para a imersão
no infindável do ser.
Artefato de ligação com o outro
Anjos e harpas
Sempre análogo ao sentimento
Luzes prontas para furtar o apego
Temporalidade descartavel.
Fadiga infadigavel
Cor e Som.

by - Paulinho Vasconcelos *_*

Insônia


Metas, caminhos...
Bifurcações sem sentido
Pra onde ir?
Perdida em uma madrugada estranha, escura e sem sentido
Percorro nos quatro cantos da casa procurando por respostas
Que parecem se camuflar junto o silêncio da madrugada
A busca incessante por respostas
Incoerência do meu ser
Paradoxos prolixos
Viagem complexa incompleta
Quero o concreto e não o inesistente
Fantasmas rondam pelo meu ser
Embaraçando a minha mente e retalhando o meu coração
Pra onde ir, por quem clamar socorro?
Só se vê escuridão, em um labirinto que parece não ter fim
Pra qe tamanha inconstância?
Enquanto a vida traz as dúvidas não se consegue ser racional
O coração fala mais alto, mas de que adianta?
Se esse complicado coração parece não saber o que quer!
E enquanto isso o sono não vem
Mas as dúvidas sempre resistem
Feito a correnteza de um rio perene.
[ Poor: Ceci Costa & Paulinho Vasconcellos; feita em uma madrugada de pensamentos soltos ]